"CHIQUE É CRER EM DEUS"

Investir em conhecimento pode nos tornar sábios... Mas, Amor e Fé nos  tornam humanos!

Coisas que todos os catequistas novatos deveriam saber

Catequese é algo fundamental para a Igreja e não se pode improvisar. Por isso, aqui vão algumas coisas básicas que você não pode esquecer.

O catecismo responde.

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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

“Quem não está contra nós está a nosso favor”



VIGÉSIMO SEXTO DOMINGO COMUM (30.09.12)

Mc 9, 38-43.45.47-48



O texto de hoje nos coloca mais uma vez no contexto do ensinamento de Jesus aos seus discípulos, enquanto caminhavam para Jerusalém. Já vimos que a partir da “crise galilaica”, Jesus mudou a sua estratégia, afastou-se das multidões e dedicou-se à formação mais intensa dos seus discípulos, pois estes se mostravam incapazes de acolher a novidade do Evangelho, com a mudança radical de atitudes que ele implicava.
A primeira atitude a ser corrigida, nos versículos de hoje, é a de querer reservar o Espírito de Jesus como propriedade da comunidade. João se queixa que um homem que não os seguia estava expulsando demônios em nome de Jesus. Atitude mesquinha, de querer dominar o Espírito de Deus, sequestrar o poder divino! Mas, infelizmente, uma atitude bastante prevalecente em certos setores mais retrógrados das Igrejas ainda hoje, que acham que toda a riqueza do mistério de Deus possa caber dentro das margens estreitas das suas definições dogmáticas! Hoje, Jesus nos ensina a verdadeira atitude de um discípulo: “Não lhe proíbam, pois... quem não está contra nós, está a nosso favor” (v. 40). Temos que aprender a acolher as manifestações verdadeiras do Espírito de Deus em todas as religiões e culturas, e estar alertas para que nós mesmos não O escondamos ou deturpemos!
A segunda parte do trecho nos coloca diante do problema do escândalo dos pequenos na comunidade. Aqui cumpre ressaltar que “os pequenos” neste texto não são as crianças, mas os humildes e pobres da comunidade cristã. E é bom lembrar o sentido original da palavra “escândalo”. Vem de um termo grego que significa “pedra de tropeço”. Então se trata de uma situação em que os pequenos da comunidade “tropeçam”, isso é, não conseguem manter-se em pé ou se afastam, por causa de certas atitudes dos dirigentes comunitários (é bom notar que o discurso e as advertências se dirigem aos discípulos, e não aos de fora). Deve ter sido um problema comum, pois o Discurso Eclesiológico (isto é, da Igreja) no Evangelho de Mateus trata do mesmo assunto (Mt 18, 6-14). Usando imagens e linguagem tipicamente semitas: Jesus manda cortar e jogar fora “a mão, o pé, e o olho”, que causam escândalos aos pequenos. Obviamente não se propõe aqui uma mutilação física, mesmo se, ao longo da história, houvesse quem assim o entendesse - por exemplo, Orígenes. “Mão” significa a nossa maneira de agir, “pé” o modo de caminhar na vida e “olho” o jeito de ver e julgar as coisas, ou até, a nossa ideologia. Então o texto convida os dirigentes das comunidades cristãs (hoje bispos, padres, pastores, irmãs, ministros etc) a reverem o seu modo de agir, pensar e julgar, para averiguar se não estamos causando a queda dos pequenos e humildes. Se descobrirmos que assim esteja acontecendo, então devemos “cortar e jogar fora” - ou seja, mudar o que causa o problema. Caso contrário, não experimentaremos na comunidade a presença do Reino de Deus - a vivência dos valores do Evangelho, que Jesus deu a vida para estabelecer.
A caminhada para Jerusalém, no Evangelho de Marcos, é um grande ensinamento de Jesus para quem quer segui-Lo como discípulo. Trecho por trecho, ele vai desafiando a mentalidade dos discípulos, tão marcada pelos valores da sociedade vigente, e semeando os valores do Reino. Hoje, Ele nos desafia a praticarmos um verdadeiro ecumenismo e diálogo inter-religioso, e a revermos os nossos modos de agir e pensar, para que a experiência cristã de comunidade seja uma amostra real dos valores do Reino de Deus.

Pe. Tomaz Hughes SVD
E-mail: thughes@netpar.com.br

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

“Se alguém quer ser o primeiro deve ser o último, aquele que serve a todos”


VIGÉSIMO QUINTO DOMINGO COMUM (23.09.12)

Mc 9, 30-37



Na estrutura do Marcos, depois da chamada “Crise Galilaica”, manifestada no episódio da Estada de Cesaréia de Felipe, Jesus muda totalmente de tática e estratégia. Ele não anda mais com as multidões, quase não faz mais milagres - dos 19 milagres em Marcos, somente dois acontecem depois do acontecimento de Cesaréia. Em lugar disso, Ele se dedica quase totalmente à formação dos seus discípulos, tentando inculcar neles as atitudes de verdadeiros discípulos, ensinando-os que o Caminho d’Ele é o caminho da Cruz, da entrega, da doação, e não da busca do poder, da glória ou da fama. Marcos faz isso de uma maneira bem planejada. Em três ocasiões, Jesus anuncia a sua futura paixão (8, 81; 9, 31; 10, 33-34). Em cada ocasião os discípulos não compreendem (8, 32; 8, 34; 10, 35-37). E, a partir dessas incompreensões, Jesus torna a dar um ensinamento, aprofundando vários aspectos do verdadeiro seguimento d’Ele (8, 34-38; 9, 35-37; 10, 38-45).
O trecho de hoje trata do segundo desses três acontecimentos. A causa da dificuldade é a tentação do poder. Embora Jesus tenha deixado bem claro, pela segunda vez, que o seguimento d’Ele é uma vida de entrega, até à morte, em favor dos outros, os Doze discutem entre si qual deles era a maior! O poder é tentação permanente em todas as comunidades, não isentando as Igrejas! Podemos até dizer, com certa dose de humor, que a busca de poder está no DNA das pessoas humanas! Talvez mais do que outro motivo, a sede do poder tem sido o que mais tem corrompido nas Igrejas - mais ainda do que a imoralidade ou a ganância financeira. No século dezenove, o estadista e historiador católico inglês Lord Acton falou que “todo poder tende a corromper, e o poder absoluto corrompe absolutamente”. E não há poder mais perigoso do que o religioso, que fala em nome de Deus!
Quantos sofrimentos e males causados por essa sede do poder, disfarçada como mandato de Deus! Desde o fundamentalismo fanático do Talibã no Afeganistão, até a ufania de certos padres - mormente recém ordenados - que se ostentam com roupas finas e carros do ano e, de uma maneira opressora, dominam religiosas e leigos de muito mais experiência e sabedoria do que eles... a sede do poder e da dominação, sempre em nome de Deus ou de Jesus, continua a distorcer a vida de muitas comunidades religiosas, dentro e fora do Cristianismo. Como escreveu o teólogo dominicano sul-africano Alberto Nolan OP, “Jesus tem sido mais frequentemente honrado e venerado por aquilo que ele não significou, do que por aquilo que ele realmente significou. A suprema ironia é que algumas das coisas, às quais Ele mais fortemente se opôs na sua época, foram ressuscitadas, pregadas e difundidas mais amplamente através do mundo – em seu nome.” O poder-dominação é frequentemente um desses elementos.
Diante da recusa dos seus discípulos em entender o seu ensinamento, Jesus, o Servo de Javé, pega uma criança como símbolo de quem deve segui-Lo. Não porque criança é sempre santa nem inocente! Mas porque é sem-poder, dependente dos adultos de tudo. No tempo de Jesus, criança não tinha direitos e era entre os últimos da sociedade. Os seus discípulos são convidados a despojar-se do poder para serem servos, da mesma maneira do que o Mestre, Ele que “não se apegou à sua igualdade com Deus. Pelo contrário, esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de servo e tornando-se semelhante aos homens. Assim, apresentando-se como simples homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte da cruz” (Fl 2, 6-8).
O poder em si é um bem - para ser usado a serviço dos outros! Todos nós - clero, religiosos, leigos - somos vulneráveis diante da tentação do poder. Levemos a sério o ensinamento de hoje, pois só pode ser discípulo de Jesus quem procura ser o servo de todos! Evitemos títulos, privilégios, e comportamentos que tão facilmente poderão nos afastar do seguimento do Senhor. Que o nosso modelo seja sempre Ele - e não os critérios da sociedade vigente, onde é o poder que manda. A nossa força vem da Cruz de Jesus, a fraqueza do Deus “que escolheu o que o mundo despreza, acha vil e sem valor, para destruir o que o mundo pensa que é importante” (1Cor 1, 28).

Pe. Tomaz Hughes SVD
E-mail: thughes@netpar.com.br


sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Se alguém quer me seguir, tome a sua cruz, renuncie a si mesmo e me siga”


VIGÉSIMO QUARTO DOMINGO COMUM (16.09.12)

Mc 8, 27-35



Como evangelho de hoje, temos a história do caminho de Cesaréia de Felipe. Embora de grande importância também em Mateus e Lucas, o relato mais original está no evangelho de Marcos, Cap. 8, o qual se torna o pivô de todo o Evangelho.
A pedagogia do relato é interessante. Primeiro, Jesus faz uma pergunta bastante inócua: “quem dizem os homens que eu sou?” Assim, chovem respostas, pois esta pergunta não compromete - é o “diz que...” Mas a segunda pergunta traz a “facada”: “E vocês, quem dizem que eu sou?” Agora não vêm muitas respostas, pois quem responde em nome pessoal, e não dos outros, se compromete! Somente Pedro se arrisca e proclama a verdade sobre Jesus: “Tu és o Messias”. Aparentemente, Pedro acertou, e realmente, na versão mateana, Jesus confirma a verdade do que proclamou! Afirmou que foi através de uma revelação do Pai que Pedro fez a sua profissão de fé. Mas, para que entendamos bem o trecho, é importante que continuemos a leitura pelo menos até o v. 35, porque o assunto é mais complicado do que possa parecer.
Jesus logo explica o que quer dizer ser o Messias. Não era ser glorioso, triunfante e poderoso, conforme os critérios deste mundo. Muito pelo contrário, era ser fiel à sua vocação como Servo de Javé, era ser preso, torturado e assassinado, era dar a vida em favor de muitos. Usando o título messiânico “Filho de Deus” - que vem de Daniel 7, 13ss - Jesus confirmou que era o Messias, mas não o Messias que Pedro quis. Este, conforme as expectativas do povo do seu tempo, quis um Messias forte e dominador, não um que pudesse ir, e levar os seus seguidores, até a Cruz. Por isso, Pedro contesta Jesus, pedindo que nada disso acontecesse. E como recompensa ganha uma das frases mais duras da Bíblia: “Afasta-se de mim, satanás! Você não pensa as coisas de Deus, mas as coisas dos homens” (v. 33). Pedro, cuja proclamação de fé parecia ser tão acertada, é agora chamado de Satanás - o Tentador por excelência! Pedro tinha os títulos certos, mas a prática errada! Usando os nossos termos de hoje, de uma forma um tanto anacrônica, podemos dizer que ele tinha ortodoxia mas não ortopraxis!
E assim, Jesus usa o equívoco de Pedro para explicar o que significa ser seguidor d’Ele: “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me” (v. 34). Ter fé em Jesus não é em primeiro lugar um exercício intelectual ou teológico, mas uma prática, o seguimento d’Ele na construção do seu projeto, até às últimas consequências.
Hoje, dois mil anos depois, a pergunta de Jesus ressoa forte - a segunda pergunta. Para nós, quem é Jesus? Não para o catecismo, não para o Papa ou o Bispo, mas para cada um de nós pessoalmente? No fundo a resposta se dá, não com palavras, mas pela maneira em que vivemos e nos comprometemos com o projeto de Jesus - Ele que veio para que todos tivessem a vida e a vida plenamente (Jo 10, 10). Cuidemos para que não caiamos na tentação do equívoco de Pedro, a de termos a doutrina e a teoria certas, mas a prática errada!

Pe. Tomaz Hughes SVD
E-mail: thughes@netpar.com.br

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Morreu o Profeta do Semiárido


Roberto Malvezzi (Gogó)

D. José Rodrigues foi o homem certo, no lugar certo, na hora certa. Quando chegou a Juazeiro para ser bispo, a barragem de Sobradinho estava em construção. Então, ele assumiu a sorte dos relocados, depois dos pobres em geral e nunca mudou. Chegou em 1975.

Aqui era área de segurança nacional, regime militar, ACM governador, prefeitos nomeados pelo presidente da república. Não havia partidos, nem organizações populares. Então, com poucos padres e religiosas, chamou leigos para apoiar os 72 mil relocados. Assim, a diocese foi durante muito tempo o abrigo para cristãos, comunistas, ateus, qualquer um que movido pela justiça assumisse a causa do povo.

Depois enfrentou o período das longas secas. Criou pastorais populares. Fez a opção radical pelos pobres e comunidades eclesiais de base. Usava as rádios e seu poder de comunicação para defender os oprimidos pelo peso dos coronéis e do regime militar.

Quando um gerente do Banco do Brasil foi seqüestrado, ele aceitou ser trocado. Ficou sob a mira dos revólveres por dias, começando sobre a ponte que liga Juazeiro a Petrolina. Depois visitou seus sequestradores na cadeia e ainda fez o casamento de um deles.

Abrigou na diocese toda convivência com o semiárido, muito lembrado nesses tempos de estiagem. Por isso, quando a ASA fez um de seus encontros nacionais, quis fazê-lo em Juazeiro para homenagear esse profeta do semiárido.

Costumava contar que recebeu muitos presentes quando chegou e foi reverenciado pela elite. No terceiro ano ganhou três camisas. No quinto ano ganhou de presente uma única camisa dada por uma prostituta que frequentava a escola Senhor do Bonfim, trabalho feito junto às prostitutas da cidade.

Quando foi embora saiu com toda a mudança que trouxe: uma mala que cabia uma muda de roupas – que ele lavava todas as noites para vestir no dia seguinte – e seu livro de oração.

Na celebração de despedida afirmou na catedral: “nunca trai os pobres, nem em época de eleição”.

D. José faleceu nessa madrugada, dia 9 de Setembro, em Goiânia, comunidade redentorista de Trindade, para onde foi depois de 28 anos em Juazeiro.

Seu corpo será transladado para Juazeiro na segunda-feira, onde será enterrado. Aqui, sua memória jamais será esquecida por aqueles que com ele conviveram, sobretudo, pelos em situação de pobreza, nos corações dos quais ele reside.

Fonte: www.diocesedejuazeiro.org


Nossas orações e solidariedade com o povo da Diocese de Juazeiro e os familiares do Dom José Rodrigues.

Esse irmão que queríamos tanto bem, deixa sua marca no Regional NE3 pela simplicidade, generosidade, serenidade, sabedoria e zelo apostólico, sendo querido por todos e mostrando-se sempre como fiel seguidor do Mestre e apóstolo incansável, especialmente entre os pobres, os preferidos do Reino.

O momento da perda é difícil para todos, mas é momento de viver a nossa fé na PÁSCOA DEFINITIVA da qual Dom José Rodrigues já está experimentando, é para a Pátria definitiva que caminhamos, somos peregrinos e a eternidade é a plenitude da realização humana.

Oremos nesta certeza de que somos filhos e filhas do ETERNO, já experimentamos aqui a alegria da ressurreição que se consumará na “FACE A FACE COM O PAI”.

Cordialmente,
Ir. Luciene Macedo
(Pela coordenação da Dimensão Bíblico-catequética do Regional NE3)

domingo, 9 de setembro de 2012

Resultados do Encontro de Catequistas na Diocese de Amargosa




6ª Encontrão Diocesano dos Catequistas de Amargosa
Tema: A Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja.
PARÓQUIA DE SÃO BENEDITO 
“...Senhor, para quem iremos? Só tu tens as palavras de vida eterna”. (João 6:68)


Queridos Catequistas!/Queridas Catequistas!
A paz de nosso Senhor Jesus Cristo e o amor de Maria estejam com vocês!

No ultimo Domingo 26 de Agosto do ano corrente fomos convidados pela Igreja, a rezarmos pela vocação leiga, ou seja, apresentar a Deus um hino de louvor em ação de graças pela vida de doação de tantos irmãos e irmãs que se dedicam no anuncio da Palavra de Deus.
Como é de costume na Igreja Particular de Amargosa, celebramos juntos o dia do Catequista, com um momento de espiritualidade e formativo, tivemos nesse ano a imensa alegria de partilharmos na Paróquia de São Benedito as experiências feitas nos Zonais. Foi um momento de culminância, pois durante todo o ano nos debruçamos sobre a Palavra de Deus e alguns documentos da Igreja, como o Verbum Domini do Papa Bento XVI e o Livro 5 da Coleção: Catequese à luz do Diretório Nacional de Catequese, “ A Palavra de Deus na História”.
Depois da acolhida feita na praça da Matriz, cada articulador juntamente com os catequistas que fazem parte do seu zonal, entrou na ‘Tenda de Deus’  Igreja Matriz de São Benedito, cantando mantras motivadas pela Ir. Catarina, coordenadora da Dimensão Bíblica Catequética Diocesana de Amargosa. A mesma, motivou a oração inicial que foi totalmente inspirada no Prólogo de São João, (Jo.1, 1-18), intercalados por testemunhos de catequistas que fazem a experiência da leitura orante da Palavra.
Com a alegre e competente colaboração da Ir. Luciene, Coordenadora da Dimensão Catequética do Regional Nordeste III, os catequistas de nossa Diocese, aprofundaram o conteúdo do livro “A Palavra de Deus na História, uma mensagem dos bispos para toda a Igreja.” estudado nos zonais.
Intercalando com a fala da Ir. Luciene aconteceram as apresentações organizadas pelos zonais tendo por base os capítulos:
Capítulo 1º - A voz da Palavra: a revelação; zonal 1º (São Mateus) que desenvolveu uma poesia;
Capítulo 2º - O rosto da Palavra: Jesus Cristo; zonal 2º (São Marcos) que elaborou uma canção;
Capítulo 3º - A casa da Palavra: a Igreja; zonal 3º (São Lucas) que fez uma apresentação teatral;
Capítulo 4º - Os caminhos da Palavra: a Missão; zonal 4º (São João) que também fez uma apresentação teatral.
Durante todo o encontro tivemos a presença muito fraterna do nosso bispo D. João Nilton, o mesmo presidiu a Celebração Eucarística e em sua homilia frisou a importância desse encontro na Diocese, pois motiva a vocação do catequista e a convicção que todos são chamados a testemunhar não só com palavras, mas com a própria vida, a pessoa de Jesus Cristo.
Redemos a Trindade Santa nosso hino de louvor por todos que rezaram e de forma diversa se colocaram a disposição para o bom êxito deste 6ª Encontrão Diocesano de Catequistas.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

“Jesus faz bem todas as coisas”


VIGÉSIMO TERCEIRO DOMINGO COMUM (09.09.12)

Mc 7, 31-37



Os eventos relatados no texto de hoje situam-se no território pagão de Tiro e Sidônia (hoje, Líbano). Marcos faz questão de sublinhar o contexto geográfico - talvez uma referência à missão aos gentios (pagãos) que marcava a sua Igreja. Mais uma vez estamos diante de um milagre de Jesus que manifesta o poder de Deus que age n’Ele, que causa espanto e alegria entre as testemunhas, e que leva Jesus a proibir que a notícia se espalhe no território.
Em si, o relato segue o roteiro de tantos outros - uma pessoa sofrendo (neste caso de surdez e incapacidade de falar corretamente), a compaixão da parte de Jesus que o leva a atender o pedido de uma cura, a cura em si, a proibição de espalhar a notícia (o chamado “Segredo Messiânico) e a incapacidade das testemunhas de guardar o segredo.
            A violação da proibição por parte da multidão traz à tona a questão da verdadeira identidade de Jesus, dando a impressão de que Ele é muito mais do que um simples curador! As palavras que expressam o entusiasmo da multidão diante d’Ele (7, 37) são tiradas de uma seção apocalíptica de Isaías, sugerindo que, nas atividades de Jesus, o Reino de Deus se faz presente.
Mais uma vez o Segredo Messiânico em Marcos nos faz perguntar sobe o seu sentido. Provavelmente faz parte da insistência de Marcos de que Jesus é mais do que um taumaturgo ou milagreiro, e que a sua verdadeira identidade só se revelará na sua Cruz e Ressurreição. Pois é somente lá, e não diante dos milagres, que Jesus é proclamado “Filho de Deus” por uma pessoa humana - o oficial que exclamou ao pé da Cruz, vendo como Jesus havia expirado: “De fato, esse homem era mesmo Filho de Deus” (Mc 15, 39). Para Marcos, uma fé baseada nos milagres é sempre ambígua, pois pode levar ao seguimento de Jesus por motivos errôneos e duvidosos. Para corrigir essa tendência na sua comunidade, ele insiste que só se pode proclamar Jesus com o título messiânico “Filho de Deus” ao pé da Cruz, onde não há lugar para dúvidas, pois só se pode crer na fraqueza de Deus, como diria Paulo, que é mais forte do que a força humana (1Cor 1, 25).
A proclamação das testemunhas que Jesus “fez os surdos ouvir e os mudos falar” alude a Is 35, 5-6, que faz parte da visão apocalíptica do futuro glorioso de Israel (Is 34-35, relacionado com Is 40-66). O uso aqui deste texto vétero-testamentário indica que o futuro glorioso do novo Israel já está presente no ministério de Jesus.
Podemos ver um sentido mais simbólico, para os nossos dias, na cura relatada - o de abrir os ouvidos e soltar as línguas. Pois, o sistema hegemônico de hoje, e os meios de comunicação, frequentemente atrelados e coniventes, procuram em geral tapar os ouvidos do povo diante dos gritos dos sofridos; pois, fazem questão de camuflar a realidade sofrida de milhões, escondendo a realidade ou banalizando-a, como fica claro na maioria dos noticiários de televisão. Também as forças dominantes deixam cada vez mais os excluídos sem voz - só pode ter voz ativa quem produz e consome, na nossa sociedade materialista e consumista. Diante da surdez e mudez físicas, Jesus cura! O evangelho e a atividade evangelizadora das igrejas devem ajudar as pessoas para que ouçam o grito dos oprimidos e para que ajudem a devolver a voz àqueles a quem lhes foi tirada. Dia 7 de setembro é o dia do Grito dos Excluídos - uma maneira de as Igrejas e todas as pessoas de boa vontade assinalarem que a nossa luta está em favor dos excluídos e menos favorecidos, e que essa atividade não se limita a um passeata neste dia somente, mas que é a tônica da nossa ação evangelizadora, retomada com muita força no Documento de Aparecida e em tantos outros documentos do Magistério e da CNBB.
            “Jesus fez bem todas as coisas - fez os surdos ouvir e os mudos falar!” Que se possa dizer isso de todas as Igrejas e pastorais - que ajudamos a devolver a capacidade de ouvir os gemidos dos sofredores a tantas pessoas ensurdecidas pela ideologia dominante, e que ajudamos os sem-voz a recuperar a voz ativa, nas decisões das Igrejas e da sociedade em geral.

Pe. Tomaz Hughes SVD
E-mail: thughes@netpar.com.br


domingo, 2 de setembro de 2012

O Evangelho de Marcos


Durante este ano, os Evangelhos dos Domingos Comuns são tirados do Evangelho de Marcos.  Também, no mês da Bíblia, o tema proposto para o nosso aprofundamento é “Discipulado  e Missionariedade no Evangelho de Marcos”.  Por isso, convém que tenhamos uma visão geral sobre esse Evangelho.

Autor e Local:
Tradicionalmente se atribui essa obra a João Marcos, primo de Barnabé (Cl, 4,10) e filho de Maria, uma das líderes da comunidade de Jerusalém (At, 12). Acompanhou Paulo e Barnabé no início das suas viagens, mas separou-se deles (At 13, 4-4.13), embora o encontremos de novo junto a Paulo, quando este está na prisão (Cl 4, 10; Fm 14).
            Marcos foi o primeiro dos quatro Evangelistas a escrever, provavelmente ao redor do ano 70, ou em Roma, ou na Galiléia – não há consenso entre os estudiosos.  Tem o grande mérito de ter escolhido o termo “Evangelho” para a sua obra (Mc 1,1), e assim nos dá uma dica importante sobre a nossa maneira de ler e refletir sobre o escrito.  Pois o termo, que vem do grego, quer dizer “Boa Notícia”. No tempo de Marcos era um termo bastante usado pelo Império Romano, muitas vezes para anunciar o nascimento de um filho do Imperador – pois o Império queria reforçar a idéia que o Imperador era bondoso, protetor do povo, fiador da paz e até Salvador e Senhor.  Quando Marcos escolhe esse termo, ele está, contestando todo a base ideológica do Império opressor, pois afirma que ele vai contar “A Boa Notícia (Evangelho) de Jesus, o Messias, o Filho de Deus!”  A Boa Nova não vem de um império explorador do povo, nem de César, mas de Deus, através de Jesus, que mostra presente o Reino de Deus no meio do povo sofrido.
            Então devemos ler o Evangelho com essa idéia sempre nas nossas mentes – não é “biografia” de Jesus, nem “reportagem” sobre Jesus mas a “Boa Notícia de Jesus”.  A pergunta que deve sobressair quando lemos um trecho não é se aconteceu o evento literalmente como está contado, mas “onde está a Boa Notícia de Jesus para nós hoje, nesse texto”.  Assim evitaremos discussões fúteis sobre coisas secundárias e descobriremos o que o evangelista quer nos transmitir.

Motivo do Escrito:
O escrito é destinado aos cristãos já da segunda e terceira gerações.  Jesus foi morto e ressuscitado mais ou menos quarenta anos antes, e notava-se uma certa vacilação na fé dos cristãos diante dos sofrimentos da vida e um resfriamento na sua adesão à vivência do discipulado.  Assim Marcos quer conduzir os seus leitores e ouvintes a  aprofundar duas questões fundamentais interligadas – “Quem é Jesus?” e “O que significa ser discípulo/a dele?”  Todos os relatos e narrativas do escrito nos conduzem para que possamos responder essas perguntas com mais clareza, e continuar a seguir Jesus pelo caminho hoje.  Tenhamos essas perguntas na cabeça quando lemos e refletimos o Evangelho, ao longo desse ano.
Um Evangelho é uma obra literária, e como tal tem uma estrutura a serviço da mensagem que deseja transmitir.  Como Marcos quer levar os seus ouvintes/leitores a clarificar duas perguntas básicas, “Quem é Jesus?” e “O que é ser seu discípulo/a?”, ele organiza o seu material em função desta meta. Olhemos uma possível estrutura do Evangelho:
 A obra inicia-se com uma introdução, Mc 1,1 -15, que situa Jesus no tempo de João Batista, com o Batismo de Jesus no Jordão, quando ele recebe a assume a identidade e missão do Servo de Javé: “Tu é o meu Filho (= Servo), em ti encontro o meu aprazo” (I, 11).  Assim, Marcos nos indica uma chave importante para entender Jesus – a espiritualidade do Servo de Javé, especialmente como ensinado pelo profeta Segundo-Isaías (os quatro Cantos do Servo).  Também, de uma maneira sucinta ele proclama o cerne da pregação e atuação de Jesus: “O tempo já se cumpriu, o Reino de Deus está próximo; Convertam-se e acreditem na Boa Nova” (I, 15).
Continuando, Marcos divide a primeira parte da sua obra em três blocos, a saber:
(I)                1, 16 - 3, 6, que podemos descrever com a frase “As autoridades não entendem Jesus”
(II)              3,7 - 6, 6ª, que podemos intitular “Os familiares não entendem Jesus”
(III)            6, 6b – 8, 21 que demonstra que “Os discípulos não entendem Jesus”
Assim, de uma maneira bem pedagógica, Marcos leva o leitor a pensar: “se nem as autoridades, nem os familiares, nem os Doze entenderam Jesus, apesar de acompanhá-lo, ouvi-lo e observá-lo, será que eu o compreende? Ou deverei mudar a minha visão de Jesus e do seu seguimento?”
            Com isso chegamos ao centro do Evangelho, ao redor de que gira o documento todo.  Podemos delimitar essa parte como sendo Mc 8, 22 a 10, 52.  É um bloco coeso, pois usa um instrumento conhecido como “inclusão”, quando um texto começa e termina com histórias bem semelhantes.  Esse bloco começa com a cura de um cego (8, 22-26, em Betsaida) e termina com a cura do cego Bartimeu (10, 46-52).  No meio deste bloco encontramos o texto central, o pivô do Evangelho, em Mc 8, 27-35.
            Diante da falta do entendimento dos três grupos acima citados, Jesus agora muda de tática – ele não anda mais com as multidões, mas se dedica à formação dos discípulos.  Também praticamente desiste dos milagres – depois da cura do Bartimeu só tem mais um, a cura do menino epilético em 9, 14-24.  O resto do Evangelho é uma caminhada até Jerusalém .  Nesse caminho, Jesus procura formar os discípulos.
            No caminho, ele os provoca, perguntando quem era ele na opinião dos outros.  Vem muitas respostas, pois é o “diz que” – e não compromete.  Mas Jesus não deixa por menos – pergunta “e vocês, quem dizem que sou?”.  Somente Pedro se arrisca a responder, “Tu é o Cristo (Messias)”.  Parece que acertou, mas logo Jesus desmascara o erro de Pedro (e dos outros) quando ele mostra que ser Cristo é ser perseguido por causa da coerência com o projeto do Pai, até a morte. Pedro não aceita isso, pois para ele ser Cristo é ter poder, dominar, ser triunfante nos moldes desse mundo, e remonstra com Jesus. Jesus dirige a ele uma das frases mais duras da Bíblia: “Fique atrás de mim Satanás, pois você não pensa as coisas de Deus, mas dos homens” (8, 33).  Depois de ter explicado o sentido de ser o Cristo, ele explicita o que quer dizer ser discípulo/a dele: “Se alguém quer me seguir, renuncie-a si mesmo, tome a sua cruz e me siga “(8, 34)”.
            Assim Marcos consegue resumir as respostas às duas perguntas fundamentais de todo cristão. Deixa claro quem é Jesus, qual é a sua missão e o seu destino, e as exigências do discipulado.  Desta forma ele leva os seus leitores hoje a aprofundar as mesmas questões.  Será que realmente compreendemos Jesus, ou somos como as autoridades, os parentes e os Doze, com uma visão errada dele?  Estamos prontos para segui-lo, com as exigências que ele propõe?  Ou preferimos um Jesus que nós mesmos projetamos, que não mexe com a nossa vida, o nosso mundo, a nossa sociedade, e cujo seguimento não tem conseqüências práticas para a nossa vida no dia-a-dia?  Marcos nos leva a refletir se nós não somos como Pedro, neste texto, pensando não conforme a visão de Deus, mas dos homens?

A Segunda Parte do Evangelho:
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Desde o Capítulo 8, Jesus e seus discípulos estão “no caminho” – uma caminhada que leva desde Cesaréia de Filipe até Jerusalém e o grande conflito, que terminará na paixão, morte e Ressurreição de Jesus. Um momento importante nessa caminhada é o momento da Transfiguração (a tradição a localiza no Monte Tabor) em 9, 2 – 11.  A chave de leitura desse evento está nas primeiras palavras: “seis dias depois”, ou seja, seis dias depois do anúncio da sua futura paixão, morte e ressurreição.  Portanto, a Transfiguração tem ligação íntima com o destino de Jesus.  Isso é reforçado pelo fato que ele leva consigo Pedro, Tiago e João, os mesmos que vão com ele em Getsêmani.  Na Transfiguraçã, aparecem com Jesus as figuras de Moisés e Elias.  Não quaisquer personagens do Antigo Testamento, mas Moisés, considerado pai da Lei, e Elias, o pai do profetismo – e devemos lembrar que a Lei e os Profetas significam as escrituras judaicas.  Assim, Marcos mostra que Jesus está na continuidade da grande tradição das Escrituras e que segui-lo é ser te fiel com a tradição judaica.  Pedro gostaria de ficar na montanha, num momento tão gostoso, mas Jesus os leva para baixo, pois devem continuar o caminho até Calvário.
A partir de Cap 11, estamos na Semana Santa.  Marcos dá seis capítulos aos eventos desses dias, quase 40% do seu Evangelho (em comparação com Lucas que dedica só 20%).  O texto destaca três gestos proféticos de Jesus nesses dias: a sua entrada em Jerusalém, a maldição da figueira e a expulsão dos vendilhões do Templo. Para que entendamos bem o sentido do gesto profético de Jesus na sua entrada, seria bom relembrar um trecho do profeta Zacarias: “Dance de alegria, cidade de Sião; grite de alegria, cidade de Jerusalém, pois agora o seu rei está chegando, justo e vitorioso. Ele é pobre, vem montado num jumento, num jumentinho, filho de uma jumenta... Anunciará a paz a todas as nações, e o seu domínio irá de mar a mar, do rio Eufrates até os confins da terra” (Zc 9, 9-10). Zacarias traçava as características do verdadeiro messias - seria um rei, mas um rei “justo e pobre”; não um rei de guerra, mas de paz! Estabeleceria uma sociedade diferente da sociedade opressora do tempo de Zacarias (e de Jesus, e de nós) - onde poderosos e ricos oprimiam os pobres e pacíficos! Um rei jamais entraria em uma cidade montado em um jumento - o animal do pobre camponês, mas em um cavalo branco de raça! Então Jesus, fazendo a sua entrada assim, faz uma releitura do profeta Zacarias, e se identifica com o rei pobre, da paz, da esperança dos pobres e oprimidos!
            A história da figueira que seca (11, 12-14.20-23) está ligada ao destino do Templo.  Como a árvore, que era frondosa mas não alimentava, assim é o Templo e seus ritos, bonitos, mas que não alimentavam o povo no seu encontro com Deus.  Assim, como a figueira seco, o Templo será destruído.
            Derrubando as mesas dos cambistas e dos vendedores de pombas, Jesus está simbolicamente impedindo o funcionamento do Templo.  Ele não está contra o Templo nem os ritos, mas contra o abuso do poder religioso pelas autoridades do Templo, que fizeram dele “um covil de ladrões”.  Ora, o covil não é onde os ladrões roubam, mas onde se escondem.  Assim Jesus denuncia a exploração do povo pelas autoridades, que escondem a sua opressão através do abuso do nome de Deus.
            Esse último gesto foi a gota de água para que as autoridades reagissem.  Entenderam muito bem que o ensinamento de Jesus – que o povo esta aceitando com muita alegra – ameaçava o seu poder.  Assim houve conluio entre o poder religioso, político, judiciário e econômico para acabar com Jesus e o seu movimento.  O desfecho acontece na noite de quinta feira e na sexta feira.  Marcos nos conta de uma maneira objetiva e sem rodeios o que aconteceu.  Jesus é fiel até o fim – ele nos salva, não pelo sofrimento e dor, pois o Pai não é sádico – mas pela fidelidade até o ponto de entregar a vida.  Embora sentindo-se abandonado por todos, e até pelo Pai, ele ainda confia.  Marcos nos conta: “Jesus deu um forte grito e expirou” (15, 37).  Para a nossa surpresa, agora, pela primeira vez no Evangelho, um homem declara a verdadeira identidade de Jesus: “O oficial do exército, que estava bem na frente da cruz, viu como Jesus havia expirado, e disse: “De fato, esse homem era mesmo Filho de Deus”!”  O que as autoridades, os familiares e os discípulos não foram capazes de descobrir através dos milagres de Jesus, um pagão descobre “vendo como expirou”, e lembremos, ele expirou com o grito “Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste?” (v 34).  Assim Marcos nos ensina que, se quisermos descobrir o Filho de Deus, não devemos correr atrás de milagres e poder, mas olhar para a figura abandonada e sofrida da cruz, fiel até o fim.  Esta fidelidade é o desafio para todos os cristãos de hoje.
             A história não podia terminar assim – seria uma derrota.  E não terminou.  Pois, sem que alguém esperasse, Jesus é ressuscitado dos mortos.  Jesus venceu a morte para sempre.  A cruz vence a espada, a fraqueza de Deus  é mais forte do que a força dos homens.  O jovem vestido de branco nos diz como encontrar-nos com o Ressuscitado: “..vão para a Galiléia...lá o verão”(cf 16,7).  “Ir para a Galiléia” significa voltar à prática de Jesus, pois foi na Galiléia, entre os pobres, doentes e sem-voz, que ele demonstrava o amor, a compaixão e a misericórdia do Pai.  Nós, para que sejamos discípulos/as dele, devemos “voltar para a Galiléia”, ou seja, praticar as obras de Jesus, fazer as mesmas opções, caminhar nas suas pegadas, seguindo o nosso Salvador, Ele que “andou por toda a parte, fazendo o bem” (At 10,38).
Pe. Tomaz Hughes SVD