"CHIQUE É CRER EM DEUS"
Investir em conhecimento pode nos tornar sábios... Mas, Amor e Fé nos tornam humanos!
Coisas que todos os catequistas novatos deveriam saber
Catequese é algo fundamental para a Igreja e não se pode improvisar. Por isso, aqui vão algumas coisas básicas que você não pode esquecer.
O catecismo responde.
Respostas sobre dúvidas sonbre o Sacramento do Batismo
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Especial sobre Quaresma
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sexta-feira, 26 de julho de 2013
DÉCIMO SÉTIMO DOMINGO COMUM (28.07.13)
Lucas 11,1-13
“Ensina-nos a
rezar!:
O nosso texto de hoje nos traz o
ensinamento da Oração do Senhor, na versão Lucana. O Novo Testamento nos traz duas versões desta
oração - por sinal a única oração que o Senhor nos ensinou : Lucas 11,2-4 e
Mateus 6,9-13. Normalmente os cristãos
rezam na forma mateana, com sete petições e sem doxologia (oração de
louvor). A versão lucana só tem cinco
petições. A forma usada na Missa
acrescenta a doxologia “porque Vosso é o
Reino, o Poder e a Glória para sempre”,
baseada no texto trazido pela Didaché - um documento cristão do início do
segundo século. Alguns estudiosos
explicam as duas formas pelo fato que Lucas e Mateus estavam se dirigindo a
comunidades diferentes, com tradições diferentes. Mateus se dirigia a pessoas que tinham o
costume de rezar, mas que estavam correndo o risco de orar duma maneira muita
formal e rotineira (judeu-cristãos), enquanto Lucas estava escrevendo para
pessoas recém-convertidas (gentio-cristãos) e que precisavam aprender, talvez
pela primeira vez, a rezar continuamente.
Embora não haja unanimidade entre
exegetas sobre qual é a forma mais original, parece que o consenso tende em
favor da versão Lucana. A versão mateana
apresenta a forma mais litúrgica do seu uso (p.ex.“Pai Nosso” em lugar do simples “Pai”),
mas na verdade não há diferença essencial entre as duas versões. Baseando-nos no trabalho dum exegeta alemão,
Joaquim Jeremias, propomos a seguinte versão como a mais aproximada às palavras
aramaicas de Jesus (devemos sempre lembrar que Jesus falava em aramaico, os evangelhos
foram escritos em grego, e nós os lemos em português!):
“Querido
Pai, santificado seja o Teu nome; venha o Teu Reino; o pão nosso de amanhã nos
dá hoje; perdoa-nos as nossas dívidas,
como queremos perdoar os nossos devedores, e não nos deixes sucumbir à
Tentação”.
Seguindo este autor, tratamos a oração
como uma “oração escatalógica”, ou seja a oração da comunidade cristã que
experimenta o Reino como uma realidade já presente, mas que espera e pede a sua
consumação final.
Uma chave para a compreensão lucana da
Oração do Senhor, nós encontramos no primeiro versículo do texto:“ Um dia, Jesus estava rezando num certo
lugar. Quando terminou, um dos
discípulos pediu: “Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou os discípulos dele” (Lc 11,1). Essa frase nos faz lembrar que muitos
grupos religiosos do tempo de Jesus tinham uma oração que identificasse os seus
discípulos, como por exemplo, os Essênios, os Fariseus e os Batistas. Então o discípulo de Jesus pede uma oração
que pudesse identificar o seu programa de vida, como discípulos de Jesus. Então podemos ver a Oração do Senhor como
mais do que uma oração - como um “manifesto” da nossa proposta de vivência da
nossa fé. Vejamos mais de perto o texto:
1. “Querido Pai” ( ABBÁ):
É possível que muita gente tenha
dificuldade em rezar o “Pai Nosso” por causa da sua experiência com o seu
próprio pai. Se nós tivemos um pai
carinhoso, com quem desde criança nós nos sentíssemos bem, então teremos
facilidade de rezar a Deus como “Pai”.
Mas se o nosso pai era pessoa dura, ameaçadora, sem expressão de
carinho, então podemos ter mais dificuldade em poder nos relacionar com Deus
como “Pai Nosso”. Outras pessoas -
especialmente feministas - talvez achem que o título “Pai” para Deus traz
conotações demasiadamente masculinizantes, quando não machistas. Por isso, é importante aprofundar o sentido
bíblico do termo, e o que significava na boca de Jesus.
Quando o Antigo Testamento descreve Deus
como Pai, implica muito de que a nossa cultura atribui à mãe. O Antigo Testamento se refere a Deus como Pai
quinze vezes e enfatiza a ternura, a misericórdia, o carinho e o amor de Deus
para o seu povo. Isso fica especialmente
claro nos Profetas. Vejamos alguns
textos: “Serei um pai para Israel, e Efraim será o meu primogênito”. (Jr 31,9); “Será que Efraim não
é o meu filho predileto? Será que não é
um filho querido? Quanto mais o repreendo, mais me lembro dele. Por isso minhas entranhas se comovem, e eu
cedo à compaixão - oráculo de Javé” (Jr
31,20); “Eu tinha pensado contar você entre os
meus filhos, dar-lhe uma terra invejável ...esperando que você me
chamasse de“Meu Pai”, e não se afastasse de mim (Jr 3,19);“Quando Israel era
menino, eu o amei Do Egito chamei o meu
filho...fui eu que ensinei Efraim a andar, segurando-o pela mão.... Eu os atraí
com laços de bondade, com cordas de amor.
Fazia com eles como quem levanta até seu rosto uma criança; para
dar-lhes de comer, eu me abaixava até eles (Os 11,1ss).
Nestes textos
podemos sentir muitas das características que a nossa cultura ocidental atribui
à mãe - portanto o termo “Pai” no Antigo Testamento não traz qualquer conotação
machista.
Embora o Antigo Testamento fale de Deus
como “Pai” quinze vezes, jamais alguém invoca Deus como “meu Pai”, ou “nosso
Pai”. O respeito do judeu diante da
transcendência de Deus não permitia. Mas
nos Evangelhos nós achamos o termo “Pai” para Deus na boca de Jesus 170 vezes. Isso era coisa tão inédita que podemos ter
certeza que se trata duma palavra autêntica de Jesus e não somente proveniente
da Igreja primitiva. Marcos a usa 4
vezes, Lucas 15 vezes, Mateus 42 vezes e João 109 vezes! Na comunidade do Discípulo Amado, pelo fim do
primeiro século, “Pai” é o
termo para Deus.
A expressão que Jesus mesmo usava era
“Abbá”, uma palavra aramaica sem sinônimo em português. Fazia parte da linguagem da intimidade do
lar, um termo carinhoso usado tanto por crianças como por adultos, para o seu
pai. Então ultrapasse o sentido da
palavra nossa “papai”. Devemos dar muito
peso a este ensinamento de Jesus, pois embora não existe na literatura rabínica
um exemplo sequer do uso do termo “Abbá” para Deus, Jesus sempre se dirigia a
Deus deste jeito, exceto em Mc 15,34 ( quando na cruz, citando um salmo, ele
chama deus de “Eloí”, meu Deus). Jesus
então conversava com Deus com a segurança, intimidade e carinho com quem se
conversa na ternura do seio familiar. E
mais, ele autorizou os seus discípulos a usar o mesmo termo. Isso indica o novo relacionamento com Deus,
que Jesus nos trouxe. É algo além do
normal, poder reivindicar tal relacionamento com Deus. São Paulo mantinha o termo aramaico, mesmo
escrevendo em grego em Gálatas 4,6 e Romanos 8,15, quando ele diz:“A prova de que vocês são filhos é o fato de
que Deus enviou aos nossos corações o Espírito do seu Filho que clama : Abbá
Pai!”(Gal 4,6); “..receberam um Espírito de filhos adotivos, por meio do qual
clamamos: Abbá, Pai!” (Rm 8,15)
O “endereço”
da oração determina não somente o nosso relacionamento com Deus mas com os
nossos irmãos e irmãs. Pois, se Deus é o
“Abbá” de todos nós, então somos todos iguais, e rezar esta oração exige que
nós não nos compactuemos com qualquer coisa que nos discrimine - racismo,
machismo, clericalismo, exploração etc.
Todas as petições seguintes da oração dependem
deste endereço. Pois não estamos nos
dirigindo a um Espírito perfeitíssimo, criador do céu e da terra, onipresente,
onipotente e onisciente! Estamos nos
dirigindo ao nosso “Querido Pai”, e é este novo relacionamento, um dom incrível
do próprio Deus, que faz possível as petições.
Por isso, na liturgia, a Igreja pede que se faça uma introdução à
oração, como “Orientados pela Palavra de Jesus, ousamos rezar”, para que nós
tomemos consciência da enormidade do dom de filiação que recebemos por Jesus.
2. “Santificado seja o Teu nome”
Na forma atual, esta petição pode
expressar tanto um louvor, (“Santificado seja o teu nome”) como petição (“Que o
Teu Nome se torne santificado”). No
contexto, devemos entendê-la como pedido.
Podemos entender melhor a frase se voltamos de novo para um profeta do
Antigo Testamento, Ezequiel: “Vou
santificar o meu nome grandioso, que foi profanado entre as nações, porque
vocês o profanaram entre elas. Então as
nações ficarão sabendo que eu sou Javé. quando eu mostrar a minha santidade em
vocês diante deles”(Ez 36,23).
Então, com
este pedido rezamos que o mundo chegue a conhecer o nome (isto é, a realidade
íntima) de Deus (que Ele é o nosso “querido pai”) através da nossa vivência. Se
torna uma oração missionária, com três elementos:
- primeiro, que nós cheguemos a conhecer
cada vez mais quem é Deus.
- segundo, que o mundo chegue a este
conhecimento através do nosso testemunho;
- terceiro, que a plenitude da revelação
da realidade de Deus venha logo; este é o aspecto escatalógico
3. “Venha o Teu Reino”
O tema central da pregação de Jesus era
a iminência do Reino de Deus. Se o
“nome” de Deus se refere à sua natureza íntima, o “Reino” se refere à sua
atividade. Pedimos aqui a consumação
final do Reino. É a oração da comunidade
que reconhece a presença do Reino, mas sente que ainda não é estabelecido
definitivamente entre nós. Temos outros
trechos do Novo Testamento que expressam este desejo com a palavra aramaica
“Maranathá”, ( Vem, Senhor Jesus!), por
exemplo 1 Cor 16,22 e Ap. 22,20.
A versão mateana que nós costumamos
rezar, acrescenta “Seja feita a vossa
vontade, assim na terra como no céu”.
Isso é outra maneira de expressar a mesma idéia, pois quando a vontade
de Deus é feita na terra como já se faz no céu, então o Reino estará plenamente
realizado entre nós.
4. “O pão nosso de amanhã nos
dá hoje”
Os primeiros dois pedidos almejam a
chegada do Reino na sua plenitude, mas as duas petições seguintes põe a ênfase
sobe o “agora”, o “hoje”!
A primeira dificuldade que enfrentamos é
com a tradução, pois aqui se usa uma palavra grega “epiousios” que não é usada
em outro lugar no Novo Testamento. Há
quatro sentidos básicos possíveis para este termo:
- necessário para a nossa existência
- para hoje
- para o dia que virá
- para o futuro
As várias
traduções usadas nas nossas bíblias (e seria bom verificar) refletem a dificuldade em ter certeza sobre o
que significa o termo no contexto desta oração.
Muitos exegetas concluem, com São Jerônimo, que a palavra quer dizer “dá nos hoje o nosso pão de amanhã”.
Aqui, “amanhã” significaria o “grande
amanhã” da parusia, da consumação final do Reino de Deus. Assim estamos pedindo que nós possamos
experimentar hoje o que pertence à plenitude do Reino.
E isso tem implicações muito concretas
para a nossa vivência. Pois jamais será
possível experimentar a plenitude do Reino enquanto falta o pão material na
mesa dos nossos irmãos e irmãs. Quem faz
este pedido se compromete com a luta por uma sociedade mais justa, mais fraterna,
onde todos possam ter uma vida digna.
Quando Jesus e os seus discípulos faziam
a refeição, era muito mais do que simplesmente tirar a fome. Significava o banquete messiânico, desejado
pelos profetas, onde todos teriam vida plena.
Quem reza esta petição, se compromete com a concretização duma sociedade
onde “todos tenham a vida e a vida em abundância” (cf.Jo 10,10), coisa
impossível sem o pão material nas mesas.
Não é possível participar do banquete
eucarístico, sem este compromisso concreto com a construção dum mundo sem
empobrecidos, onde todos terão “o pão nosso de cada dia”.
5.
“E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós queremos perdoar os nossos
devedores”.
Um dos grandes dons da era escatalógica
é o perdão. Já vimos em outros trechos
como Jesus manifestava este dom gratuito do Pai. Aqui pedimos que nós possamos experimentar
este grande dom, aqui e agora. Mas o
trecho levanta a questão da relação entre o perdão de Deus e o nosso perdão.
A maneira que nós rezamos o “Pai Nosso”
- “perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem
ofendido”- pode dar a impressão que estamos pedindo que Deus nos perdoe na
medida em que perdoamos os outros! Se
Deus vai nos perdoar conforme os critérios humanos, estamos em maus lençóis!! Aqui é necessário que olhemos melhor o que
significa “assim como”.
Quase todos os estudiosos estão de
acordo que esta frase não deve ser entendido como uma comparação entre o perdão
de Deus e o nosso. Diversas parábolas sugerem que o perdão de Deus precede o
perdão humano (cf. Mt. 18,23-25; Lc 7,41-47). O nosso perdão é conseqüência e
resposta ao perdão de Deus. Sendo
perdoados, não temos desculpa para não perdoar!
Mas qual é então o papel do perdão humano? (cf. Mt 6,14s). É que o
perdão de Deus só se torna real para mim quando eu o assumo na minha vida ao
ponto que procuro perdoar quem me ofendeu. O nosso perdão mútuo então é a prova
de até onde temos aceito o perdão de Deus.
Devemos então lembrar três pontos:
- O perdão de Deus sempre precede o perdão
humano;
- O perdão humano é reação ao perdão
divino;
- O perdão divino só se torna eficaz
para nós quando nós temos vontade de perdoar o outro.
Joaquim Jeremias explica a frase assim:
“Nós estamos
prontos a repassar a outros o perdão que nós recebemos. Dá-nos, querido Pai, o dom da era da
salvação, o teu perdão, para que, na força do perdão recebido, possamos perdoar
os que tem nos ofendido”. (J. Jeremias, A Oração do Senhor).
E o grande exemplo desta realidade
continua sendo a mulher “pecadora” de Lc 7, 36-50), cujo grande amor foi
conseqüência do grande perdão recebido de Deus.
6. “E não nos deixes sucumbir à tentação”
Este é o único pedido formulado em
termos negativos. Aqui não somente
pedimos para não cair nas pequenas ou grandes tentações que nós enfrentamos no
dia-a-dia, mas que não caiamos na Grande Tentação, de não acreditar na
realidade da presença do Reino, de perder a fé na ação transformadora de Deus,
de não acreditar mais na concretização da vontade de Deus. E este “sucumbir” não
vem normalmente “de vez” - é um processo lento, que pode acontecer sem que nós
demos conta. É o perder do elán, da
vibração com a causa do Reino, que reduz a religião a uma mera “cumprir
tabela”, sem alegria, sem esperança, - em fim uma frustração. Este pedido ecoa uma mensagem e advertência
clara dos evangelhos - a necessidade de vigilância! Estamos na luta escatalógica entre o bem e o
mal, onde até Jesus foi tentado. Aqui reconhecemos
a nossa fraqueza, a nossa tendência para o desânimo, e pedimos a força de Deus
para que não sucumbamos à Grande Tentação.
Assim a Oração do Senhor resume o
projeto de vida dos seus seguidores e discípulos. É uma oração que traz conseqüências bem
concretas para o nosso relacionamento com os irmãos e com a sociedade. É uma
oração que desinstala e desacomoda. Pois
nós estamos nos comprometendo com a construção diária do Reino, através do
seguimento de Jesus.
A segunda parte do trecho de hoje
insiste na necessidade de perseverança na oração. Faz contraste ( e não comparação!) entre Deus
e o amigo humano. Pois se o “amigo” só
atende o pedido para não ser amolado, Deus é bem diferente. Ele dará o mais importante - o Espírito
Santo, com todos os seu dons, àqueles que o pedirem! Peçamos as coisas pequenas - mas importantes
- necessárias para a nossa vivência diária, mas saibamos também pedir os
grandes dons do Reino, o perdão, o pão da vida, a misericórdia sem limites, que
Deus jamais negará!
Tomaz Hughes SVD
e-mail: thughes@netpar.com.br
sexta-feira, 19 de julho de 2013
DÉCIMO SEXTO DOMINGO COMUM (21.07.13)
Lucas 10, 38-42
“Uma só coisa
é necessária”
Mais uma vez,
o Evangelho de Lucas destaca o fato que Jesus e os seus discípulos “caminhavam”.
É caminhando que se faz caminho, e é no caminho que se aprende o que é
ser discípulo de Jesus. Todos nós
estamos “no caminho”, como Jesus e os
outros, só que a nossa caminhada não se mede em quilômetros, mas em anos!
O Evangelho de hoje frisa muito o lado
afetivo de Jesus e dos seus discípulos e discípulas. Jesus se dirige à casa de uma família em
Betânia, perto de Jerusalém. Era o lugar
predileto onde Jesus procurava - e recebia - aconchego humano, carinho, afeto,
amizade, acolhimento; onde podia refazer as suas forças nas suas caminhadas
evangelizadoras. Do Evangelho do
Discípulo Amado aprendemos que: “Jesus amava Marta, a irmã dela e Lázaro” (Jo
11,5).
Este tipo de relacionamento humano é necessário para que formemos
verdadeiras comunidades cristãs - e quantas vezes dispensamos este elemento
fundamental.
É gritante a diferença de gênio das duas
irmãs! Marta, provavelmente a mais velha, preocupada com os seus afazeres -
afinal tinha chegado hóspedes para uma refeição, e tinham que ser bem
tratados; Maria, calma, sente-se aos pés
do Senhor, para escutar a Palavra. De
repente, ressoa o desabafo de Marta: “Senhor, não te importas que minha irmã me
deixe sozinha com todo o serviço? Manda
que ela venha ajudar-me!” (v. 40). Instintivamente, a nossa simpatia fica
com a Marta. Qual é a mãe da família, a
dona de casa ou o anfitrião de visita que não sentiria o que Marta sentia? Por isso mesmo, chama a atenção a resposta do
Senhor: “Marta, Marta! Você se
preocupa e anda agitada com muitas coisas; porém uma só coisa é necessária.
Maria escolheu a melhor parte, e esta não lhe será tirada.”( V. 41s).
Uma coisa é óbvia - Jesus não está
defendendo a preguiça, a omissão, a exploração do trabalho dos outros! Num mundo agitado como é o nosso, que não nos
deixa tempo para cultivar o relacionamento humano, a amizade, a oração, o nosso
próprio ser, esta resposta nos faz lembrar a importância de viver de uma
maneira que prioriza as coisas. É óbvio
que nós temos que nos preocuparmos com os afazeres, os trabalhos, - mas na
verdade, quantas vezes nós enchemos os nossos dias com ativismo, atividades
fúteis, agitação, - e assim não conseguimos escutar nem nós mesmos, nem os
irmãos, nem o próprio Deus!
Jesus
aqui questiona a agitação e o ativismo - que não se mede pelo número de
atividades. O ativismo é uma fuga, uma
fuga de um encontro com os anseios mais profundos do nosso ser, dos apelos de
Deus, refugiando-nos em um número sem fim de atividades sem objetivos claros,
sem organização, sem rumo. A atitude de
Maria é a de uma discípula, que aprende viver de maneira nova, ouvindo e
ruminando a Palavra de Deus, uma palavra que pode levar à muita atividade, mas
nunca ao ativismo.
Jesus de forma alguma quer menosprezar a
Marta. Aliás, diversas vezes os
evangelhos põe Marta em mais relevo do que Maria. O próprio Lucas diz que foi Marta que recebeu
Jesus na sua casa (v.38). Em João, é
Marta que faz a profissão de fé em Jesus, que nos Sinóticos é feita por Pedro:
“Sim, Senhor. Eu acredito que tu és o
Messias, o Filho de Deus que devia vir a este mundo”( Jo 11,27). Na
realidade, todos nós temos que ser “Marta e Maria”. Temos necessidade de nos dedicarmos aos
nossos afazeres, mas também é preciso achar tempo para ficarmos aos pés do
Senhor. O desafio é de conseguir o
equilíbrio entre os dois aspectos de vida, entre “lançar as redes” e “consertar
as redes” (cf. Mc 1,16-120), entre “atividade” e “oração”, entre “missão” e
“interiorização”. Pois os dois lados são
tão intimamente ligados que o desequilíbrio, do lado que for, trará
conseqüências negativas para a nossa vida de discípulos e discípulas. Também
aqui nos traz um alerta – com uma certa freqüência, corremos o risco de
sobrecarregar as pessoas leigas tão dedicadas às comunidades. Devemos sempre lembrar que elas também
precisam de tempo para cultivar os seus laços familiares, de aprofundar a sua
própria experiência de Deus, de descanso.
Não é a vontade de Deus que alguém “se queime” de tanto serviço, mesmo
na evangelização. Precisamos ser sempre
“Marta e Maria”.
Tomaz Hughes SVD
e-mail: thughes@netpar.com.br
sexta-feira, 12 de julho de 2013
DÉCIMO QUINTO DOMINGO COMUM (14.07.13)
Lucas 10,25-37
“Vá, e faça a
mesma coisa”
A parábola do
“Bom Samaritano” talvez seja, junto com a do “Filho Pródigo”, a mais conhecida
de todas as parábolas de Jesus. Por isso
mesmo corre o risco de ser banalizada, de não ser levada muito a sério, de ser
relegada quase ao nível de folclore religioso.
Merece uma atenção mais minuciosa.
A parábola situa-se logo após Jesus ter
louvado o Pai por ter “escondido essas coisas aos sábios e inteligentes e
revelado aos pequeninos” (cf. Lc 10 ,21).
Realmente, o primeiro a tentar atrapalhar Jesus é um “sábio e
inteligente” - um especialista em leis.
Lucas salienta que ele fez a pergunta “O que devo fazer para receber em
herança a vida eterna”(v. 25), não
porque ele se interessava pela verdade, mas “para tentar Jesus”. Devolvendo a pergunta a ele, Jesus deixa
claro que o legista já sabia a resposta:“Ame o Senhor, seu Deus, como todo o
seu coração, com toda a sua alma, como toda a sua força e com toda a sua mente;
e ao seu próximo como a si mesmo.” Jesus simplesmente diz: “Você respondeu
certo. Faça isso e viverá”( v 28)
Mas com a petulância típica do
pseudo-intelectual, ele insiste, “para se justificar”, com uma segunda
pergunta: “E quem é o meu próximo?” (v29).
Mas Jesus não cai na cilada de fazer uma discussão teórica e estéril
sobre quem seja o próximo - ele logo traz o debate para o nível prático da
vivência. Ele conta a parábola do “Bom
Samaritano”. Vejamos.
Depois do assalto, passou pela vítima um
sacerdote que “viu o homem e passou adiante pelo outro lado”( v.31) . A mesma coisa aconteceu com um levita. Porque será que esses homens - ligados ao culto judaico - agiram assim? A resposta está nas leis de pureza daquela
época. O contato com um defunto, ou com
sangue, deixava a pessoa ritualmente impura, isso é, inapta para participar do
culto. Como o homem estava coberto de
sangue, e talvez morto, os dois não se arriscavam a tocar nele, pois para eles
o culto religioso era mais importante do que a misericórdia para com uma pessoa
sofrida. Não era, em si, uma atitude somente pessoal de duas pessoas maldosas,
mas demonstra uma tentação permanente de pessoas ligadas ao culto e o mundo
tido como “sagrado”- o perigo de viver alienadas do mundo real, onde as pessoas
vivem, sofrem, e lutam todos os dias.
Entra em cena
um samaritano. A religião dele era
considerada como cheia de deformações e ignorância pelo judaísmo oficial, pois
desde a invasão da Assíria em 721 a.C. a prática religiosa do povo samaritano tinha
sido contaminada por religiões pagãs (cf. II Rs 17,24-31). Mas quando ele vê o sofrimento alheio, ele
não pensa em discussões teológicas sobre pureza, mas parte para uma ajuda
prática, com misericórdia.
Terminando a história, Jesus devolve a
pergunta ao especialista em leis - mas faz uma mudança fundamental! Não faz a pergunta teórica “quem é o meu próximo”, mas uma pergunta
prática “quem se fez próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes?” A
primeira pergunta só levaria a uma discussão vazia; a de Jesus leva a uma
mudança de prática vivencial.
Forçado a
reconhecer que quem se fez próximo do sofredor era o samaritano, o legista
ouviu da boca de Jesus a conclusão:“Vá
e faça a mesma coisa”( v. 37).
Com esta
parábola, Jesus quer ensinar que nada, nem o culto, tem prioridade sobre a
ajuda a uma pessoa necessitada. A
religião de Jesus não é teoria, é prática de misericórdia, pois Deus é
misericordioso. Como diz o Evangelho de
Mateus, baseando-se em Oséias 6,6: “Aprendam, pois, o que significa: “Eu quero
a misericórdia e não o sacrifício”. Por
que eu não vim chamar justos, e sim pecadores”( Mt 9,13). O legista já sabia a orientação da Escritura,
mas tentava escapar das suas conseqüências, criando discussões inúteis. Nós também sabemos o que diz a Bíblia, - não tentemos esvaziá-la com debates estéreis
sobre quem é “o pobre”, “o aflito”, “o próximo”, “o bom”. Façamos o que Jesus ensina nesta parábola “e
viveremos”.
Tomaz Hughes SVD
e-mail: thughes@netpar.com.br
quarta-feira, 10 de julho de 2013
7º ENCONTRÃO DIOCESANO DE CATEQUISTAS EM AMARGOSA-BA
CARTA CONVITE
Data:25 de Agosto de 2013 Local: Paróquia de São Benedito
Tema :Discípulos e Missionários a partir do Evangelho de Lucas
Queremos uma conversão a Deus cada vez mais completa,para fortalecer a nossa fé n’Ele e para anunciá-lo com alegria ao homem de nosso tempo.”
Papa Bento XVI na Exortação Apostólica Porta Fidei.
Queridos/queridas catequistas!
A paz de nosso Senhor Jesus Cristo esteja com vocês!
Neste Ano da fé somos conclamados a dar testemunho de nossa fé, promovendo o avivamento da mesma no seio da humanidade. Com esse intuito este ano estaremos realizando o 7º Encontrão Diocesano de Catequistas. Convidamos a todos os catequistas (de preparação: Eucarística, Crismal,Pais e padrinhos, Noivos,Catecumenato) a participarem conosco deste magnífico momento de encontro,oração ,reflexão e celebração, que este ano acontece justamente no dia do catequista.
Como sempre solicitamos a todos os participantes uma taxa de R$2,00 reais para cobrirmos as despesas do encontro e contamos com a colaboração dos coordenadores paróquias para recolher a taxa e fazer o repasse à dimensão no dia do Encontrão.
Segue a programação do dia:
PROGRAMAÇÃO
08:00 – Acolhida na praça/Cadastramento dos Catequistas
09:00 – Oração Inicial - na praça – Evangelho de Lc 4,14 – 21(com participação de todos os Zonais)
09:30- Memória da Caminhada Catequética 2013
09:45- Inicio das apresentações dos Zonais
11:00 - Aprofundamento do tema: Discípulos Missionários a partir do Evangelho de Lucas.
12:00 – Almoço (distribuição das quentinhas no centro comunitário , as fichas serão vendidas com antecedência na frente da igreja)
13:30 - Missa
Após Missa Animação – Momento de louvor
15:30- Encerramento.
Santo Antonio de Jesus,06 de julho de 2013.
Equipe de Coordenação da DBC da Diocese de Amargosa – Ba
Coordenador Pe. Marco Antonio – Pároco de São José do Andaiá
Data:25 de Agosto de 2013 Local: Paróquia de São Benedito
Tema :Discípulos e Missionários a partir do Evangelho de Lucas
Queremos uma conversão a Deus cada vez mais completa,para fortalecer a nossa fé n’Ele e para anunciá-lo com alegria ao homem de nosso tempo.”
Papa Bento XVI na Exortação Apostólica Porta Fidei.
Queridos/queridas catequistas!
A paz de nosso Senhor Jesus Cristo esteja com vocês!
Neste Ano da fé somos conclamados a dar testemunho de nossa fé, promovendo o avivamento da mesma no seio da humanidade. Com esse intuito este ano estaremos realizando o 7º Encontrão Diocesano de Catequistas. Convidamos a todos os catequistas (de preparação: Eucarística, Crismal,Pais e padrinhos, Noivos,Catecumenato) a participarem conosco deste magnífico momento de encontro,oração ,reflexão e celebração, que este ano acontece justamente no dia do catequista.
Como sempre solicitamos a todos os participantes uma taxa de R$2,00 reais para cobrirmos as despesas do encontro e contamos com a colaboração dos coordenadores paróquias para recolher a taxa e fazer o repasse à dimensão no dia do Encontrão.
Segue a programação do dia:
PROGRAMAÇÃO
08:00 – Acolhida na praça/Cadastramento dos Catequistas
09:00 – Oração Inicial - na praça – Evangelho de Lc 4,14 – 21(com participação de todos os Zonais)
09:30- Memória da Caminhada Catequética 2013
09:45- Inicio das apresentações dos Zonais
11:00 - Aprofundamento do tema: Discípulos Missionários a partir do Evangelho de Lucas.
12:00 – Almoço (distribuição das quentinhas no centro comunitário , as fichas serão vendidas com antecedência na frente da igreja)
13:30 - Missa
Após Missa Animação – Momento de louvor
15:30- Encerramento.
Santo Antonio de Jesus,06 de julho de 2013.
Equipe de Coordenação da DBC da Diocese de Amargosa – Ba
Coordenador Pe. Marco Antonio – Pároco de São José do Andaiá
sexta-feira, 5 de julho de 2013
DÉCIMO QUARTO DOMINGO COMUM (06.07.13)
Lucas 10,1-12.17-20
“O Senhor os enviou
dois a dois”
O discípulo
existe para a missão, e não se entende fora dela. Jesus não cogitava levar adiante a sua missão
sem a colaboração, não só dos Apóstolos, mas de muitos discípulos e discípulas. É assim ainda hoje - a missão de evangelização
não compete somente aos que são constituídos oficialmente como pastores da
Igreja, mas a todos, em virtude do nosso batismo. É uma tarefa comunitária - simbolizada pelo
fato que Jesus não mandou os setenta e dois discípulos individualmente, mas de
dois a dois.
Se naquela época a colheita já era
grande, o que dizer de hoje? O que diria
Jesus das massas enormes dos conglomerados urbanos, as selvas de pedra que são
as nossas grandes áreas metropolitanas, com os seus bolsões de miséria, as suas
massas sobrantes, a seu anonimato? Mais
do que nunca torna-se urgente o pedido do Senhor:“Peçam ao dono da colheita que mande trabalhadores para a colheita”( v 2)
Não devemos
reduzir este pedido à oração pelas vocações sacerdotais e religiosas, por tão
necessárias que sejam, mas peçamos que todos os cristãos assumam a sua missão
de ser continuadores da missão de Jesus, no mundo de hoje. Pois é possível que o “dono da colheita”
mande operários, e que eles recusem de ir!!
Jesus disse que estava mandando-os como “cordeiros entre lobos”- uma missão aparentemente impossível! Continua a fazê-lo - pois quem vive a
mensagem evangélica humanamente falando é cordeiro diante dos lobos vorazes do “evangelho”
de competitividade e lucro, os violentos partidários da concentração das terras
e da renda! Mas esta fraqueza é a
fraqueza de Deus que, mais tarde, Paulo descreveria como “mais forte do que os homens”( 1 Cor 1,26)!
Os discípulos evangelizadores não iam
como conquistadores ou dominadores, não iam com a força das armas, como
infelizmente aconteceu tanto na história do Brasil e da América Latina.
Trouxeram a mensagem da “paz” - não a paz como “o mundo a dá”, mas o “Shalom”,
a paz que só pode vir da presença de Deus, a paz que pode existir no meio de
sofrimento, a paz que ninguém pode tirar.
Eles deviam assumir a condição dos seus ouvintes, não ir de casa em casa
em busca de “coisa melhor”. Pois a
missão e o discipulado, exigem desprendimento e encarnação.
A proclamação deles, onde eram bem
recebidos, era “O Reino de Deus está
próximo”!! Pois onde existe qualquer
gesto de amor, de fraternidade, de solidariedade, existe já o Reinado de
Deus. Só o fato de alguém abrir-se para
o Evangelho traz a presença do Reino; só o fato de alguém se dispor a levar o
Evangelho, faz presente o Reino! Pois o
Reino não se constrói de coisas extraordinárias, mas de pequenos gestos. As armas do evangelizador não são “qualidade
total”, eficiência, eficácia humana, razão instrumental, - mas amor,
solidariedade, acolhida. Evangelizar não é em primeiro lugar propagar uma
doutrina, mas tornar presente a pessoa e o projeto de Jesus de Nazaré.
Mesmo rejeitados, os discípulos deviam
proclamar: “Apesar disso, saibam que o
Reino de Deus está próximo”. Pois
nada pode impedir o crescimento do Reino, que é como “a semente que o agricultor semeia. Ele dorme e ela cresce sem que ele
saiba como”. Isso nos deve animar
muito como evangelizadores. É preciso
que nós semeeimos, sem nos preocuparmos com os resultados, pois “Paulo é quem planta, Apolo rega, mas é Deus
que faz crescer” (cf. 1 Cor 3,6).
Quem se esforça na evangelização pode
cansar, pode sofrer, mas terá uma alegria profunda: “E os setenta e dois voltaram muito alegres, dizendo: “Senhor, até os
demônios obedeçam a nós por causa do teu nome” ( v. 17). Porém, a motivo da alegria não deve ser
por causa dos prodígios feitos, mesmo quando podemos “pisar em cima de cobras e escorpiões” (v. 19), mas porque, pela
força do Evangelho, conseguimos expulsar os demônios do mal, da opressão, da
divisão, do ciúme, que destroem o relacionamento humano. Devemos sentir alegria porque o Reino está
crescendo inexoravelmente, - e somos instrumentos deste Reino. Sejamos, seja qual for a nossa vocação,
situação ou profissão, “trabalhadores da
colheita”. Pois não há cristão que
seja dispensado deste desafio, nem lugar ou situação que não possam ser
evangelizados!
Tomaz Hughes SVD
e-mail: thughes@netpar.com.br
terça-feira, 2 de julho de 2013
EBC: A formação da quarta turma está começando!
No último
domingo, 30 de junho, bem antes que a aurora levantasse, a catequese do
Regional Ne3 despertava feliz, durante o dia anterior e durante a madrugada
deste dia, chegavam em Feira de Santana catequistas das mais diversas dioceses
do nosso regional.
Podíamos ver a
alegria e expectativas estampados nos rostos de nossos catequistas. Víamos em suas
faces a esperança de na Escola encontrar a oportunidade de propiciar dias
melhores para a catequese de suas realidades diocesanas.
Iniciamos a
parte da manhã com o café, todos ainda muito tímidos, muito presos aos seus
companheiros de viagem e diocese, na observação do ambiente e das novas e
diversas pessoas que se encontravam diante de seus olhos.
Em seguida,
aconteceu o momento da oração inicial, foi feito ali a chamada de todas as
dioceses do regional, e ao chamar o nome da Diocese, aquelas que tinham
representações, respondiam “eis-me aqui”, confirmando sua presença e afirmando
o desejo de dias melhores para a construção do Reino em suas realidades.
Este momento
inicial contou com dois instantes, um no lado de fora do espaço dos encontros e
outro no pátio interno. No pátio foi montado o cenário de um caminho, esse
caminho representava o itinerário que estes nossos catequistas perpassarão
nestes quatro módulos que da Escola.
Os catequistas haviam sido
convidados a trazer coisas que lembrassem suas realidades. Aqueles que
trouxeram foram explicando o que significava e foram espalhando pelo caminho do
cenário.
Ali, houve um
momento de acolhida, onde foi repetido para cada um “fulano, seja bem-vindo, eu
te acolho, te dou espaço e caminho contigo.” Simbolizando assim a
aceitação e o desejo de crescer com o
diferente.
Após este belo
momento de oração e compromisso com o diferente, houve a dinâmica de separação
dos grupos, momento bastante descontraído, onde todos foram convidados a entrar
na roda e descalçar-se, de modo que uns calçaram os sapatos, sandálias e
tamancos uns dos outros.
Após a
separação dos grupos, foi o momento de iniciar as aulas. Tanto no domingo
quanto na segunda, as aulas ficaram por conta do Dr. em Bíblia o Pe. Marcos
Alcântara, com a disciplina de Pentateuco.
Hoje,
terça-feira, contamos com a presença da psicóloga Nevidalva, para as dinâmicas
de integração dos grupos e para a disciplina de psicologia da fé.
Nesta turma,
temos um público bastante diverso, e esperamos que possamos verdadeiramente
desenvolver um itinerário catequético, de modo que auxiliemos a todos quantos
necessitarem de auxílio para o crescimento do Reino.
Deivide Marcklai