Como se fora brincadeira de roda, memória
Jogo do trabalho na dança das mãos, macias
O suor dos corpos na canção da vida, história
O suor da vida no calor de irmãos, magia...
Jogo do trabalho na dança das mãos, macias
O suor dos corpos na canção da vida, história
O suor da vida no calor de irmãos, magia...
Eis
que surgem catequistas das diversas (arqui)dioceses desse nosso Regional
Nordeste 3 para compor mais uma vez uma ciranda que iniciou no dia 19 e terminou dia 25 de fevereiro. A sede é a mesma: continuar a
formação proporcionada pela Escola Bíblico-Catequética, agora com a quarta
turma no segundo módulo. Seguimos juntos nessa grande roda repleta de HISTÓRIA, com uma BELEZA incomum, uma MAGIA que encanta porque vem do Criador,
uma MACIA e delicada arte de partilhar e
cheios de MEMÓRIA daquilo que aprendemos no primeiro módulo. Partimos
rumo ao desvelar do MISTÉRIO que é anunciar e vivenciar e o Cristo em nosso
meio.
É
ímpar a oportunidade dialógica de aprender. E neste módulo a nossa ciranda de
aprendizagem foi composta por outros integrantes. Alguns alunos novos nos
ajudaram a compor a melodia e os nossos assessores nos ajudaram a construir outras
estrofes no nosso saber. Pe. Marcos Alcântara (Ilhéus/Ba), ampliou ainda mais o
nosso repertório, convidando-nos a conhecer mais a Palavra de Deus: Livros
Históricos, Proféticos e Sapienciais. Quantas descobertas surgiram e ao mesmo
tempo em que éramos saciados, uma nova sede se apresentava diante da
necessidade de conhecer mais para melhor servir.
É
preciso também conhecer a nossa história, a história da catequese, que hoje é
composta por nós, mas começou há muito tempo com o Catecumenato. É preciso
conhecer o ontem para compreender o hoje e traçar o amanhã. Assim a nossa
história foi apresentada por Thiago Gordiano (catequista de Conceição do
Coité/Ba) e o Seminarista Carlos Henrique (Aracaju/Se). Foi um momento de esclarecimentos, de
descobertas e saberes de uma história cujos responsáveis pela construção somos
nós, hoje!
A
Iniciação à Vida Cristã foi o tema trazido por Pe. Anderlan Fernandes
(Aracaju/Se). Em seu itinerário, o sacerdote falou da importância do tema e de
como trabalhar uma catequese vivencial. Os ritos foram fazendo parte da
disciplina que foi para a turma uma verdadeira celebração. Aos poucos, a
aproximação com o RICA (Ritual de Iniciação de Vida Cristã de Adultos) fez com
que todos percebessem o quão rica é a nossa Igreja e o quão importante é fazer
o resgate do Catecumenato, resignificando-o. Este momento foi também uma
oportunidade de esclarecermos como os sacramentos foram se organizando ao longo
da história e como devemos percebê-los atualmente.
E
a ciranda continuava viva, nossa cantiga ecoou e trouxe mais alguém para a
roda. O Nordeste ficou pequeno, chegamos até Goiás. De lá, a catequista Fabíola
abrilhantou nossa escola revelando seu jeito de contar e encantar histórias.
Arte e catequese formam uma combinação verdadeiramente encantadora. Também de
Goiás, acolhemos o Pe. Leandro Francisco Pagnussat, que veio revelar-nos o que é uma Catequese Evangelizadora. Sua
rica experiência mostra como é possível mudar de rota e fortalecer a catequese
em estilo catecumenal.
Sete
dias de intenso aprendizado que foi preparado com muito carinho e competência por
uma coordenação e por assessores verdadeiramente comprometidos com a
evangelização. Uma ciranda viva, colorida, cheia saberes, de sabores e de
significados, cheia de desejos e sonhos. Depois deste segundo módulo percebeu-se o
quanto é possível expandir, crescer, diversificar, experenciar.
O
caminho nem sempre é o mesmo e nem sempre nos leva aos mesmos lugares, uma
mudança de rota muitas vezes se faz necessária. Tem sido assim. Queremos uma
catequese viva, existencial, precisamos retomar as bases, resignificar os
rumos. Fim de cantiga, é hora de calçarmos as sandálias, pois a
ciranda – por hora - se desfaz. Voltemos
às nossas comunidades nesse chão diversificado do Regional Nordeste 3. E que
estes saberes sejam partilhados!
Vai o
bicho homem fruto da semente, memória
Renascer da própria força, própria luz e fé, memória
Entender que tudo é nosso, sempre esteve em nós, história
Somos a semente, ato, mente e voz, magia...
Renascer da própria força, própria luz e fé, memória
Entender que tudo é nosso, sempre esteve em nós, história
Somos a semente, ato, mente e voz, magia...
Redescobrir – Gonzaguinha
Clécia Ribeiro
Catequista e aluna da
EBC
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Deus o (a) abençoe!