Tráfico
humano, e eu com isso?
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“É para
liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5, 1)
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Quando a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil)
lançou a campanha da fraternidade de 2014 sobre o tráfico humano, nos pareceu
que iríamos refletir sobre uma realidade distante de muitos brasileiros. Talvez
seja difícil conhecer uma pessoa próxima que foi tirada do convívio da família
e obrigada a fazer trabalhos contra a própria vontade ou até mesmo uma criança
que foi roubada de seus pais e levada para outro Estado, país e etc. Contudo,
fora as formas mais comuns do tráfico que presenciamos constantemente nos
jornais, na televisão e na internet, essa realidade está bem mais próxima do
que imaginamos.

Para
perceber isso, é necessário mudar um pouco a forma como vemos esse crime tão
bárbaro. O tráfico humano não acontece somente fora do país e longe das
famílias. É justamente sobre esses casos tão presentes na nossa sociedade
brasileira e baiana que a CF 2014 quer nos alertar. Já se tornou uma prática às
vezes comum ver crianças perdendo sua infância (ou sendo traficada) pelos
próprios pais para vender balas nos semáforos das grandes cidades, nas praias e
tantos lugares públicos; ou até mesmo são usadas como meio para pedir esmola e
sustentar quem deveria estar lhe sustentando. Essa é a forma de tráfico que
mais presenciamos nas nossas cidades. Todos nós sabemos que criança deve
estudar, brincar e se divertir e não perder sua infância para assumir
responsabilidades de gente grande.
O lema da campanha da fraternidade: “é para liberdade que cristo nos libertou”
(Gl 5, 1), nos fundamenta tudo isso através da doação de Jesus Cristo, pois ele
morreu por cada um de
nós para nos libertar e não podemos ver nossos irmãos perderem sua liberdade dentro e fora de casa e ficar de braços cruzados. É justamente a partir desse lema que percebemos o quanto a CF tem uma abrangência muito maior, pois não só as crianças, mas também a desvalorização da mulher, o preconceito e a discriminação religioso, a exploração do trabalho e tantas outras formas de cerceamento da liberdade do outro, podem ser consideradas como uma das modalidades do tráfico humano. Assim, já que estamos falando de algo tão próximo da nossa realidade, não podemos aceitar ou colaborar para que nossos irmãos vivam longe da liberdade garantida por Cristo e pregada no seu Evangelho.
nós para nos libertar e não podemos ver nossos irmãos perderem sua liberdade dentro e fora de casa e ficar de braços cruzados. É justamente a partir desse lema que percebemos o quanto a CF tem uma abrangência muito maior, pois não só as crianças, mas também a desvalorização da mulher, o preconceito e a discriminação religioso, a exploração do trabalho e tantas outras formas de cerceamento da liberdade do outro, podem ser consideradas como uma das modalidades do tráfico humano. Assim, já que estamos falando de algo tão próximo da nossa realidade, não podemos aceitar ou colaborar para que nossos irmãos vivam longe da liberdade garantida por Cristo e pregada no seu Evangelho.
- Você concorda com o fato de que o tema da CF 2014 está mais próximo de nós do que imaginamos?
- “ Outras formas de cerceamento da liberdade do outro, podem ser consideradas como uma das modalidades do tráfico humano.” Analisando nossa realidade, quais as outras modalidades de trafico podemos encontrar em nossa cidade?
- Conforme o texto, não podemos colaborar para que nossos irmãos vivam longe de sua liberdade garantida por Cristo no Evangelho. O que podemos fazer para não colaborar com as diversas modalidades do tráfico?

- Ao observar essa imagem, o que esse protesto quer nos alertar?
- Quais são os tipos de tráfico presentes no mundo hoje?
- Proponha-se a um gesto concreto em favor da CF 2014 e em combate ao tráfico de pessoas.
Antônio Jorge Motta, ou apenas Jorginho é catequista de Crisma na Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Feira de Santana - Ba . Formado em Licenciatura em Filosofia, reside em Salvador-Bahia e é professor de Filosofia no Instituto Nossa Senhora da Sallete e professor de Ensino Religioso no Colégio Marista Patamares, ambos em Salvador- Bahia.
Contato: jota.org@gmail.com
Facebook: https://www.facebook.com/jorge.mota.98871
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